29 março, 2010

Reencontro

por Ariovaldo Ramos

Olá! Como vai? Perguntou o Samaritano.

Graças a Deus e a você, tudo bem! Respondeu o Sacerdote.

Você parece mesmo bem, quando eu o estava levando para a estalagem, pensei que você não resistiria, mas, olha aí... Bom vê-lo assim! Acrescentou o Samaritano.

Pois é… Eu também pensei que não sobreviveria, mesmo quando na estalagem, sob cuidados. Sou-lhe muito grato, fico sempre em débito, até porque você não me permitiu ressarcí-lo. Disse o sacerdote.

Deixa disso! Você faria o mesmo, apesar de nossas diferenças! E o Templo... Voltou para as suas atividades? Perguntou o Samaritano.


Não! Saí de tudo o que tem a ver com o Templo. Agora, apenas a Sinagoga. Voltei para a minha Sinagoga, e começo a conversar. Respondeu o Sacerdote.

Como assim, você vai construir outro Templo? Exclamou o Samaritano.

Não! Saí. O problema com o Templo não é forma, é conteúdo; e isso a gente resolve conversando com todas as Sinagogas e com todos os filhos de Israel. É uma paciente semeadura de idéias! Não quero reinventar a roda, quero que voltemos a saborear o vinho. Completou o Sacerdote.

Por um momento, pensei que você fosse reunir pessoas em torno de você e construir um novo Templo, um novo referencial. Acrescentou o Samaritano.

Em torno de mim, nada! Eu não sou o Messias. E, é preciso que se diga, os marcos que delimitam Israel estão certos, temos de retomar a vida no Espírito. Estou em minha sinagoga e conversando com todos os da casa de Jacó, e com todas as Sinagogas possíveis, para retomarmos a prática da fé, que é o amor a Deus e ao próximo. Ressaltou o Sacerdote.

Tomara que sua peregrinação de certo. Todos vamos ganhar! Emendou o Samaritano.

Tenho esperança! Todos os que temos clamado, como o profeta, para que o Eterno avive a sua obra, estamos conversando, e correndo as Sinagogas. É um trabalho coletivo. Disse o Sacerdote.

Bom! E o seu "amigo"? Perguntou o Sacerdote.

Ah! É um assunto para o justo juíz de toda a Terra.

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