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09 outubro, 2012

Cagar de porta aberta - Por Alexandre Gazola


Por Alexandre Gazola

A vida as vezes prega umas peças na gente, e algumas dessas são puro presente de Deus pra gente. Foi assim que recebi esse doce presente do meu mano xaxa, que comumente não nos divide seus altos pensamentos, mas que veio surpreender com essa síntese do relacionamento com Deus numa analogia e muito mais do que isso, numa experiência viva e verdadeira do que é partilhar de todos os momentos com o Pai e desfrutar de Sua presença. 

Xaxão, te amo mano! E muito obrigado por nos presentear com seus pensamentos, que não nos esconda mais esse talento, afinal somos três!




Cagar de porta aberta
Se alguém pedisse pra mim descrever a palavra intimidade eu responderia cagar de porta abertaNo sul existe uma expressão que diz: Amigo de cagar de mãos dadas, isso significa parceria ,amor e muita intimidade. Quem é casado sabe bem como é, alguns demoram um pouco,outros já cagam de porta aberta logo na lua de mel, assim que somos uns mais tímidos e outros menos.


Um dia desses melhor dizendo uma noite dessas eu estava trabalhando, e hoje em dia não trabalho mais no trecho (rodovias) 
ainda trabalho com caminhão mas ando quase só no mato puxando madeira pra uma fábrica de celulose, e é nesse mato que vejo muitos bichos, cobra, queixada , anta ,lobo guará e já vi até uma onça parda, e foi justamente lá no lugar onde vi a a onça, que minha barriga pediu arrego; eu havia tomado uns tereré meio forte para passar a noite acordado e não tive escolha, vesti toda aquela parafernália de EPI, perneira, capacete, lanterna, todos equipamentos obrigatórios e desci do caminhão. 

Se eu usasse todos aqueles adjetivos, Soberano Deus, Pai da eternidade, Senhor dos Exércitos, eu cagava nas calças, então o papo foi reto, tamo junto vem comigo afasta as peçonhentas que o resto eu faço, e assim foi o eleriado... Quando voltei para o caminhão fui tomado por uma unção e não foi a unção do alívio, FOI DEUS MANO... e antes que Ele falasse algo já fui logo dizendo:
- Pô eu sei que hoje não havia falado contigo, pega leve aí, eu TE AMO e isso foi muito sincero.

Na moral, pude sentir Deus falando na hora comigo "Eu te amo meu filho e sempre estou contigo", sinceramente é difícil passar um dia que eu esteja só no caminhão que eu não fale com Ele, louve e ore. Bato papo mesmo cara, eu piro com Deus e isso pra mim é muita intimidade poder falar e estar com Ele incondicionalmente.

Ter Jesus na sua vida e cagar de mãos dadas com Ele não é tão difícil, basta você reconhecer ele como Senhor e Salvador de sua vida de todo seu coração, o difícil é seguir aquele eleriado todo da igreja.


Não me leve a mal, mas minha cara e meu estilo é bem overall (Charlie Brown Jr)

10 setembro, 2012

Santo Remédio - Ed René Kivitz

Quase ninguém sabe o que é benzilpenicilina benzatina, mesmo os que já sofreram da agulha de um Benzetacil. E o que dizer do bromazepan, cujo nome de guerra é Lexotan! Sabe quem é o brometo de n-butilescopolamina? Nada mais, nada menos do que o Buscopan. E se você preferir o Buscopan Composto, basta chegar na farmácia e pedir brometo de n-butilescopolamina com dipirona sódica. O aciclovir é mais conhecido por Zovirax e o cloridrato de fluoxetina é o famosíssimo Prozac. Jamais viajo sem a companhia de mucato de isometepteno mais dipirona sódica mais cafeína anidra: a Neosaldina.

O Evangelho é um santo remédio. Bem, pelo menos, costumava ser. Ou melhor, ainda é, caso estejamos falando do genérico. Sim, porque os laboratórios eclesiásticos institucionais empacotaram a essência de maneira a torná-la mias atraente e, nessa manipulação das substâncias, o conteúdo do Evangelho foi alterado. Até porque mais vale a embalagem e o marketing do que o remédio em si. Fiz uma pequena pesquisa no mercado e encontrei o genérico Evangelho empacotado em diversas versões. Uma pior que a outra, mas todas muito populares.

Encontrei o Evangelho versão incorporação. A receita diz que o usuário deve esvaziar-se completamente de suas responsabilidades pessoais para tornar-se gradativamente um mero instrumento despersonalizado das for;as espirituais. A fórmula foi muito usada nos terreiros de macumba e centros espíritas, adotadas pelos "cavalos" e "cambonos", e depois foi adotada por setores da Igreja Evangélica que acreditam que o ideal de intimidade com Deus e desempenho ministerial é a completa anulação de si mesmo em sujeição ao Espírito-espíritos. Ao usar o Evangelho versão incorporação, o usuário passa a justificar todas as coisas pela ação direta do Espírito Santo - ou outro espírito, sabe-se lá: "Foi o Espírito quem mandou"; "Foi o Espírito quem disse"; "Foi o Espírito quem me conduziu", e outras coisas, como se o Espírito Santo tivesse baixado no sujeito, da mesma forma que nos terreiros baixa o santo.

Encontrei também o Evangelho versão segregação. Esse aí, muito caro. Usado apenas por uma casta especial de favorecidos por Deus: os filhos do Rei. Os usuários do Evangelho da Segregação proclamam que as riquezas do mundo pertencem a Deus e seus filhos, e foram usurpadas pelo Diabo e pelos ímpios. Acreditam que, após algumas doses regulares, geralmente tomadas em correntes e vigílias, os favorecimentos divinos vão sendo canalizados na direção deles, e somente deles. Dizem que o pão é nosso, mas "nosso" significa "nosso, dos crentes". A fórmula foi emprestada dos regimes totalitários, em que as benesses sociais são acessíveis apenas aos que são leais ao poder estabelecido, e os "rebeldes" são espoliados em favor de uma minoria. Diversos segmentos da Igreja Evangélica acreditam que Deus existe para satisfazer os seus, e o mundo existe para ser saqueado.

Há também o Evangelho de meditação. Este é o administrado apenas nas farmácias espirituais certas, em sujeição aos enfermeiros espirituais certos. Sua fórmula foi desenvolvida na tradição do catolicismo romano pós-Constantino, e está baseada no "institucionalismo hierarquizado", muito popular nos grandes impérios eclesiásticos centrados nas figuras carismáticas de seus fundadores e proprietários. Desde os tempos da Idade Média, quando bastava ser nascido dentro das fronteiras do império para ser considerado cristão, há segmentos da Igreja Evangélica que acreditam que a relação com Deus é subproduto da correta identificação institucional. A propaganda deste remédio não fala masi de antes e depois do Evangelho, antes e depois de Cristo, mas de antes e depois da igreja A ou B, antes e depois da unção do bispo, do missionário e do apóstolo.

Já deparei também com o Evangelho versão sacramentalismo. Este remédio é administrado com dia e hora marcados, aliás, como a maioria dos remédios. Para ter acesso a uma dose, o usuário deve comparecer às atividades propostas pela autoridade clínica: a igreja e seu respectivo guru. Justiça seja feita, ninguém fica sem uma dose. Basta ligar o rádio e a TV, e logo os usuários ficam sabendo onde será e quando começa a próxima corrente da fé, a campanha da vitória, a noite do milagre, o dia do santo jejum, e por aí vai. Quem não estiver lá, perde a dose. Fica sem o remédio. A fórmula foi desenvolvida também na cultura da Santa Missa - sacramento supõe transferir graça - e adotada por segmentos da Igreja Evangélica que acreditam que a participação na ciranda do culto é a principal fonte de benefício espiritual para os fiéis. E fonte de enriquecimento para a indústria farmacêutica espiritual, é claro.


***

Outra espiritualidade
Capítulo 6, pag 39
Ed René Kivitz

03 abril, 2012

Creio na ressurreição do corpo



Os cristãos do primeiro século escandalizaram o mundo afirmando que Deus se fez carne, padeceu e morreu no corpo, e no corpo ressuscitou. O Credo Apostólico ecoou no mundo antigo e reverbera até hoje: Creio na ressurreição do corpo, o que acarreta uma absoluta revolução na vida desde aqui e para a eternidade. A respeito disso, Paulo Brabo comenta a obra de Alan F. Segal, Life After Death, que discorre sobre a geografia e a história da vida após a morte na cultura ocidental, e também a respeito da radical diferença entre o pensamento grego e o pensamento judaico-cristão. 


Os gregos acreditavam que a essência do ser humano é a alma. O corpo é uma prisão, disse Platão. Acreditavam que o corpo era perecível e efêmero, diferente da alma, imperecível e eterna. 

28 março, 2012

Usando vacas para falar da vida

Por Luciano Gazola


Nas trilhas da caminhada cruzei por algumas vacas. 
Outro dia conversava com alguém que nunca tinha visto uma vaca frente a frente, ao vivo, estranho para mim, por mais urbano que seja nasci no interior do Rio Grande do Sul e vi muitas vacas, ainda as vejo, sempre tem uma vaca no nosso caminho! 


Tinha lá meus dez anos de idade quando corri de uma vaca louca com tanta agilidade que cruzei uma cerca de arame farpado sem entender até hoje como consegui. 


Tinha quinze quando em uma pescaria com meu pai à procura de um lugar melhor, caminhamos em torno da barragem do Passo Fundo, eu, ele e meu primo João. Vimos pegadas de uma vaca e alguém disse: se a vaca passou por ali podemos passar também. Afundamos, e até hoje não sei como a vaca passou! 


Já tinha 30 quando retornava de férias do Sul, e em Mundo Novo andando um pouco mais rápido do que o necessário uma vaca cruzou a frente do meu carro. Até hoje eu e a Priscila não sabemos por onde aquela vaca passou. 


Sempre tem uma vaca no nosso caminho! 


Mas nunca vi uma vaca abandonada, sempre tem alguém que queira uma vaca. Você já viu uma vaca abandonada? Vacas sempre dão algum lucro. Já vi crianças abandonadas, já vi velhos abandonados e pobres abandonados, mas vacas ainda não. Se um dia houver uma vaca abandonada, certamente não precisará passar pela fila de adoção, pois sempre há lugar para uma vaca em nossos corações. 


Jesus no Evangelho de Lucas 16 conta uma história, cria uma parábola para que os sabichões da lei entendessem a cerca do Reino de Deus. A parábola é simples e provocante. Um mendigo chamado Lázaro morre e vai para o céu. Um homem rico sem nome algum morre, e vai para o inferno e de lá tenta se concertar, mediar algumas coisas. O pobre vira rico no céu e o rico vira pobre no inferno. Qual é o problema de ser rico? Ser pobre é alguma virtude que nos leva a algum nível de santidade? 
A parábola, entre as muitas coisas que ilustra, sugere uma resposta sobre como identificar o Deus de alguém. Antes de contá-la Jesus indica que é impossível servir a dois senhores, é impossível servir a Deus e a Mamom, é impossível servir a dois deuses. A avareza indica a que deus servimos e aponta o caminho aonde chegaremos


O Deus que servimos não se revela em nossos discursos, não se revela na nossa aparente qualidade de vida terrena, nem tão pouco nas intenções de nossos corações. O Deus que servimos se revela nas nossas atitudes. As boas novas não são um belo discurso, não são prosperidades, nem bondade de coração. A boa nova é uma ação que gera mudanças e inversões apontando com clareza o Deus que servimos. Deus se revela no nosso cuidado com o outro, independente de lucros e ganhos, sempre teremos vacas e Lázaros no nosso caminho... A quem serviremos?
Luciano Gazola,
Fátima do Sul-MS,
26 de Março de 2012

13 março, 2012

Naqueles tempos e naquele tempo...

Luciano Gazola
Acho que eu tinha dezesseis anos. Os Titãs foram tocar em Santo Ângelo. Era uma noite de muita chuva. O anfiteatro estava lotado, mas a grama tinha virado lama, éramos muitos. Na maioria absoluta, jovens cheios de sonhos, desejos, pensamentos e irresponsabilidades. Ao meu lado um cara com uma garota na garupa, ela gritava e cantava e bebia, bebia muito! 


Naqueles dias eu ainda não externizava nada ou quase nada do que sentia, mas sentia muita coisa, eu sentia que podíamos mudar o mundo, sentia que ao som das guitarras e no poder das letras de Legião, Titãs, Engenheiros, podíamos mudar tudo... Mas eu sentia só para mim e geralmente esse sentimento terminava com a úultima cerveja. 


Então de tanto sentir e não fazer nada, acabei anestesiado! 


Acho que eu tinha vinte e dois anos, era sábado. Chovia em Campo Grande uma garoa paulista. Éramos muitos, a grama virava lama aos poucos. Do meu lado um cara com uma garota na garupa, ela gritava, chorava, orava. No palco Oficina G3. Olhava para o lado e olhava para cima e sabia de novo que podíamos mudar o mundo, ao som do Rock de G3, Resgate na palavra do Baterista que externizava um Evangelho de tribos! 


Naqueles dias eu voltava a sentir, dessa vez externizava muito. A anestesia havia passado. Verbalizei ideias, vivi delas e fiz com que a maioria acontecesse. Aprendi muito. Aprendi que não era eu, que era Ele e que éramos muitos e que o segredo era a soma de todos. Fizemos um monte de coisas. Crescemos, conquistamos, cansamos, caímos e levantamos um milhão de vezes. Alguns vieram, alguns passaram e alguns ficaram! 


Então vieram os goles de religião, poder bem mais anestesiante do que a velha cerveja. 


Antes de me anestesiar novamente eu corri, entendi que se eu não parar não haverá anestesia. Hoje busco um caminho sem atalhos onde o poder daqueles tempos e daquele tempo possam andar juntos nesse tempo! Eu encontrei e vou andar por ele e Nele para sempre sem anestesiar.






Luciano Gazola,
 Fátima do Sul-MS,
 13 de Março de 2012.

08 março, 2012

Caminhante

Por Luciano Gazola


Um dia me disseram que eu era livre. Meu primeiro ato de liberdade causou-me uma marca na testa que carrego até hoje, no álbum infantil o registro do primeiro tombo. 
Nos atalhos da Teologia troquei liberdade por livre arbítrio e hoje, liberdade de novo! Me Libertei dos atalhos, pelo menos desse atalho. 


O perigo de um mundo cheio de trilhas é taxarmos os caminhantes pelos sapatos que usam, pelos caminhos que escolhem. Caminhante é sempre caminhante, tira-se a roupa, os sapatos e fica o caminhante... 


Um dia me disseram que eu era guia de uma destas trilhas, e fui. Aprendi a subir montanhas, fazer fogo com gravetos, comer sementes e apontar o caminho. O problema é que de cima da montanha enxerguei outras trilhas e elas também levavam a algum lugar e Ele também estava lá


Me assustei! Pensava mesmo ser a minha trilha a única, não achava que era a melhor. 
Achava que era a única


Resolvi observar outras trilhas, outras tribos. Usavam roupas parecidas com as minhas e as minhas eram diferentes das dos meus caminhantes
Cansei de apontar o caminho, resolvi ir lá e ver. E vi! 


Era mesmo outra trilha, outros caminhantes, outras roupas, outras montanhas, mas Ele também estava lá! 


Agora caminho. Carrego na mochila a sinceridade de quem quer andar, a fé de quem sabe quem esta lá e o amor que fará pegadas no caminho. 


To aprendendo caminhar. A minha trilha eu conhecia muito bem, mas ela me fez perigosamente acreditar que era única e não era a única! 




Luciano Gazola, 
Fátima do Sul-MS, 
8 de Março de 2012.

06 janeiro, 2012

17 setembro, 2011

Não depois, mas enquanto - Ed René Kivitz

Não depois, mas enquanto

Tentar enxergar o sentido por trás das coisas é um exercício que consome muita energia e dá pouco resultado. Boa parte das conclusões a que chegamos não passa de especulação. Fazemos alguma coisa e esperamos que a gratificação venha depois, mas ela normalmente não vem. Acontece conosco, aconteceu com o Eclesiastes. Por quê? Porque a felicidade não é no depois: é no durante, é no enquanto.

A porta de saída desse enigma do Eclesiastes esta dentro do próprio texto: "Na verdade, eu me alegrei em todo o meu trabalho. Essa foi a recompensa de todo o meu esforço" (2:10).

O que aconteceria se nós conseguíssemos desfrutar de cada momento sem esperar que ele nos proporcionasse alguma felicidade futura? Nós conseguiríamos desfrutar o momento sem desperdiçá-lo. E isso faria alguma diferença? Sim, toda a diferença se pretendermos vencer o utilitarismo.

Viver o enquanto é uma atitude que nos devolve à vida. Quando você assiste a um filme, seu prazer está no filme, não depois do filme. Quando você está com fome, seu prazer dura enquanto você está comendo. Depois de se alimentar, não há mais prazer na comida. A roda de amigos, cheia de risadas e camaradagem, é prazerosa enquanto dura a roda. Depois que cada um toma seu rumo, o efeito das risadas se dissipa, e se instala a saudade, que para alguns é um tipo de prazer e felicidade. Quando você dá um abraço apertado no seu filho, aquela sensação de pertencimento deve ser desfrutada enquanto você o está abraçando. Viva sua porção de felicidade enquanto estiver fazendo alguma coisa: ficar esperando uma gratificação posterior é ilusão, é correr atrás do vento.

Viver o enquanto é "a arte de presentificar a vida". Fazendo assim, você volta para a vida, você a vive na hora certa, e vai se alegrar com seu trabalho, porque isso vem da mão de Deus.

***

Trecho extraído do livro: O livro mais mal-humorado da Bíblia, de Ed René Kivitz, capítulo 2, páginas 49 e 50. 

Se você deseja ouvir a pregação Vencendo o Utilitarismo que é o capítulo 2 inteiro do livro, clique na janelinha abaixo e seja abençoado. 






Adquira o livro, tenho certeza que você será recompensado pelas prazerosas páginas de leitura. 

16 setembro, 2011

Perdoem-me o Desgosto - Caio Fábio




Perdoem-me, irmãos, eu confesso a tão aguardada confissão de minha boca. Sim, eu confesso que não posso mais deixar de declarar a minha alma. Para mim é questão de vida ou morte. Perdoem-me, irmãos, mas eu preciso confessar.

Sim, eu confesso…

01 setembro, 2011

E eu com isso?

Não vou adicionar maiores comentários. Veja o vídeo, tire as próprias conclusões:
Anistia_Internacional por blogmni

29 junho, 2011

A insegurança em Abrão - Por Ariovaldo Ramos

Gênesis 12:1

Deus chama Abrão e lhe faz promessas:
Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei.


Deus manda Abrão sair só, e já é a segunda vez.
A primeira vez foi em Ur, na terra dos Caldeus.

Calando a Derrota - Pr Luciano Gazola

Moisés tinha um grande desafio pela frente, tomar posse da terra prometida. Escolheu doze dos melhores. Mesmo assim dos doze dez vieram alarmados e derrotados. Contaminaram o povo com a doença velha e moderna da murmuração.
Calebe fez o povo calar.
Nessa mensagem Deus me chama atenção para um dos grandes desafios do Evangelho hoje e sempre, CALAR o povo.
Calar os derrotistas...

Calar os que confundem pessimismo com realismo.
Calar os desesperançosos.
Que Deus levante Calebes e Josues em nosso meio.

28 junho, 2011

A vontade de Deus para nós



Um conhecido texto da palavra de Deus sob o olhar do Pr Guilherme, recebido da parte de Deus para nos abençoar.

Fique a vontade para ouvir, baixar, divulgar e comentar.


Att. Reflexão.

27 junho, 2011

A Singularidade do Cristianismo

por Abel Francelino
Quando digo cristianismo, refiro-me ao cristianismo puramente bíblico, não o conceitual humano ou de religiosidade institucional, como por exemplo classifica o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, um cristianismo misturado ou contaminado com crenças e práticas que nada tem haver com os ensinos de Cristo.


O que faz o cristianismo ser diferente de todas as demais religiões, mesmo que algumas delas ainda professem o mesmo Deus criador, o Eu Sou, O Jeová. (xintoísmo, budismo, judaísmo, islamismo, etc)? O que faz o cristianismo ser único, especial, extraordinário, distinto, notável?

24 junho, 2011

O Reino e o Reinado

Vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dai-nos hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Pois vosso é o reino o poder e a glória para sempre, amém!

A palavra reino aparece duas vezes na oração. Na segunda frase: "Pois vosso é o reino…" Reino tem a conotação de tudo o que existe, isto é, de tudo o que é sustentado pelo DEUS . E o DEUS a tudo sustenta, pois só Ele (a TRINDADE) existe, tudo o mais subsiste nele.

Na primeira frase: "Venha a nós o vosso reino…" Reino traz o conceito de Reinado. É o pedido para que o reinado da TRINDADE seja estabelecido na terra.

É um pedido! O que pressupõe o desejo voluntário de quem pede!

16 junho, 2011

O "herege da vez" denuncia as causas, a moral excludente se apega aos efeitos

por Alex Carrari e Paulo Silvano no Herdeiros Do Deserto

E os evangélicos prevendo que a Dilma seria eleita, foram, em favor da conservação do próprio conforto, exigir sua assinatura na caprichosa carta elaborada por líderes de imagem alinhada com o perfil geral da nação santa, geração eleita. Uma das questões, para não dizer a única, era que a candidata, que se consolidava nas pesquisas, assumisse compromisso em não aprovar o casamento – diferente de união civil – entre pessoas do mesmo sexo. Para não dar na cara que a questão envolvia nada mais que a garantia da permanência almofadada dos crentes na tranqüilidade de seus ideários dominicais sem correr os riscos de ter de lidar com o incômodo tema, embutiram lá também a questão da não legalização do aborto e outros itens despercebidos, secundariando o real motivo da falta de sono desta omissa parcela da sociedade.

Já no meio da candidatura da mulher, a movimentação no arraial do comodismo evangélico dava indícios do frenesi que se apossava dos crentes, enchendo as nossas caixas de entrada de e-mails com os mais variados alertas sobre a vida oculta da ex-ministra. De libertinagem e lesbianismo a envolvimento com satanismo, Dilma foi classificada de tudo o que a imaginação dessa gente pode produzir, sob o dúbio interesse por uma nação mais “santa” nas mãos de deus. Admitimos que lemos um ou dois desses e-mails e, daí em diante, tudo para a lixeira.

15 junho, 2011

O Nome - Ariovaldo Ramos

por Ariovaldo Ramos
Portanto , vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!

O nome, por definição, individualiza por identificar e tornar um ser exclusivo e único entre os seus pares.

O nome, por identificar e tornar exclusivo, também, circunscreve e limita, deixando claro que se está diante de um ser que tem extensão mensurável, o que, se, de um lado, lhe garante espaço, de outro lado, o delimita, impedindo-o de tomar mais do que o espaço que lhe cabe.