por Eduardo Gazola
Pra quem estava em outro planeta ou simplesmente não acompanhou esse blog ou toda internet nesses dias, já falamos sobre elas aqui e aqui, ou seja, não é novidade... Mas essa notícia realmente chamou-me a atenção:
Vereadores proíbem pulseirinhas do sexo em Santa Catarina.
É ... parece que agora o poder público também se deu conta do problema. Fato é que se nos lares essas crianças e adolescentes tivessem um exemplo, um apoio, uma linha a seguir, possivelmente os vereadores não precisariam se preocupar em fazer uma lei para proibir o uso das pulseiras, uma vez que para o adolescente o proibido só é mais atraente.
Deixem nos comentários suas opniões a respeito do caso.
Abaixo a notícia na íntegra:
***
FLORIANÓPOLIS - A Câmara de Vereadores de Navegantes, em Santa Catarina, aprovou, no início da noite desta segunda-feira, um projeto de lei que proíbe o uso das polêmicas "pulseirinhas do sexo" nas escolas do município. Os adereços colocam adolescentes em um jogo que consiste em romper a pulseira do outro e, conforme a cor, ganhar de um abraço a uma relação sexual. A novidade deixou os educadores em alerta depois que uma menina tentou beijar a colega em uma escola de Itajaí.
O projeto é de autoria do vereador Marcos Paulo da Silva (PT) e foi aprovado por unanimidade. Para entrar em vigor, falta a sanção do prefeito Roberto Carlos de Souza (PSDB). Além de proibir o uso das pulseiras, a lei prevê que professores e a direção das escolas façam reuniões com pais de alunos para orientações.
- Assim que chegar a mim (o projeto), pretendo sancioná-lo. Sou contra isso. Essa brincadeira traz, precocemente, algumas experiências sexuais aos jovens - defendeu o prefeito.
A mania surgiu na Inglaterra e chegou ao Brasil no final de 2009. Agora, com o início do ano letivo, pedagogos e orientadores estão apreensivos com a sua proliferação entre jovens nas escolas. A oferta e o preço acessível, R$ 2 por 10 pulseiras sortidas, atraem os adolescentes.
O importante, na visão do especialista em sexualidade José Claudio Diniz, é orientar os jovens que as pulseiras são apenas uma manifestação das relações de amizade.
- E a questão da sexualidade não deve ser tratada por meio de pulseiras coloridas. Pais e professores não devem associar o sexo a algo ruim. E, sim, explicar que o sexo é algo bom, mas não nessa idade - argumentou Diniz.
Marialva Spengler, professora de Psicologia da Educação da Univali, orienta que os pais boicotem a pulseira caso a brincadeira entre em um contexto malicioso.
- Eu também sou mãe. Comprei algumas dessas pulseiras e mostrei para o meu filho de 14 anos. Expliquei os significados a ele e nos entendemos. O importante é conversar e proibir em caso de excessos - apontou Marialva.
Vereadores proíbem pulseirinhas do sexo em Santa Catarina.
É ... parece que agora o poder público também se deu conta do problema. Fato é que se nos lares essas crianças e adolescentes tivessem um exemplo, um apoio, uma linha a seguir, possivelmente os vereadores não precisariam se preocupar em fazer uma lei para proibir o uso das pulseiras, uma vez que para o adolescente o proibido só é mais atraente.
Deixem nos comentários suas opniões a respeito do caso.
Abaixo a notícia na íntegra:
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FLORIANÓPOLIS - A Câmara de Vereadores de Navegantes, em Santa Catarina, aprovou, no início da noite desta segunda-feira, um projeto de lei que proíbe o uso das polêmicas "pulseirinhas do sexo" nas escolas do município. Os adereços colocam adolescentes em um jogo que consiste em romper a pulseira do outro e, conforme a cor, ganhar de um abraço a uma relação sexual. A novidade deixou os educadores em alerta depois que uma menina tentou beijar a colega em uma escola de Itajaí.
O projeto é de autoria do vereador Marcos Paulo da Silva (PT) e foi aprovado por unanimidade. Para entrar em vigor, falta a sanção do prefeito Roberto Carlos de Souza (PSDB). Além de proibir o uso das pulseiras, a lei prevê que professores e a direção das escolas façam reuniões com pais de alunos para orientações.
- Assim que chegar a mim (o projeto), pretendo sancioná-lo. Sou contra isso. Essa brincadeira traz, precocemente, algumas experiências sexuais aos jovens - defendeu o prefeito.
A mania surgiu na Inglaterra e chegou ao Brasil no final de 2009. Agora, com o início do ano letivo, pedagogos e orientadores estão apreensivos com a sua proliferação entre jovens nas escolas. A oferta e o preço acessível, R$ 2 por 10 pulseiras sortidas, atraem os adolescentes.
O importante, na visão do especialista em sexualidade José Claudio Diniz, é orientar os jovens que as pulseiras são apenas uma manifestação das relações de amizade.
- E a questão da sexualidade não deve ser tratada por meio de pulseiras coloridas. Pais e professores não devem associar o sexo a algo ruim. E, sim, explicar que o sexo é algo bom, mas não nessa idade - argumentou Diniz.
Marialva Spengler, professora de Psicologia da Educação da Univali, orienta que os pais boicotem a pulseira caso a brincadeira entre em um contexto malicioso.
- Eu também sou mãe. Comprei algumas dessas pulseiras e mostrei para o meu filho de 14 anos. Expliquei os significados a ele e nos entendemos. O importante é conversar e proibir em caso de excessos - apontou Marialva.
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