30 dezembro, 2010

O engano de Toronto

Por Paul Gowdy (Fonte: Urro do Leão)
Levei nove anos até criar coragem e escrever este relato. Demorei porque não tinha convicção de que seria correto falar sobre as fraquezas do corpo de Cristo publicamente. Em segundo, porque tinha que fazer uma jornada espiritual de busca em minha alma e me convencer de que, o que havia ocorrido na Igreja Aeroporto de Toronto foi ruim ou pelo menos pior do que bom.

Durante alguns anos falei da experiência de Toronto como uma bênção misturada. Penso que James A. Beverly o chamou assim em seu livro “Risada Santa” e a “Bênção de Toronto 1994”. Hoje diria que foi uma mistura de maldição, concluindo que qualquer coisa boa que alguém recebeu através desta experiência pessoal é enormemente ultrapassada pela gravidade do mal e do engano satânico. Aqui residia meu grande dilema.

Tento viver a vida cristã no temor do Senhor e Jesus exortou-nos que um dos pecados sem perdão era a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, atribuir a Satanás o que é de fato uma obra de Deus. Não quero correr o risco de admitir que a bênção de Toronto era de Deus ou de Satanás, mas creio que Satanás usou esta experiência para cegar as pessoas sobre as doutrinas históricas de Deus, em que o fruto cresce ao lado de uma vida de arrependimento, pois as pessoas não puseram a prova aquelas manifestações para saber se eram mesmo de Deus ou de espíritos enganadores, e não testaram para saber se as profecias eram mesmo de Deus.

23 dezembro, 2010

Parabéns pra Vocês!

por Eduardo Gazola
Claro que não é usual, normalmente quando fazemos aniversário esperamos os parabéns.
Eu, porém, quero propor algo diferente nesse meu vigésimo sétimo aniversário.
Sei que corro o risco de por descuido esquecer alguém e ser injusto com esse, porém a vida é correr risco e estou disposto a correr esse risco.

Mesmo sabendo que serei clichê, quero começar agradecendo a Deus, meu Senhor e Salvador que me permitiu chegar até aqui e cuidou de mim em todos os detalhes da vida. Deu-me o sopro da vida e a cada dia alimenta minha Paz.
Foi o Senhor quem me capacitou e me deu todas as qualidades com a qual labutei para alcançar o que alcancei e chegar aonde cheguei, também foi Ele quem colocou em mim meus defeitos, minhas incapacidades para que não me glorie e possa ser humilde diante de minhas pequenas vitórias.
Foi o Senhor quem me resgatou em plena adolescência, me poupando de perigos que eu não iria saber driblar e que com certeza me segurariam no caminho. Foi pela sua infinita misericórdia e sua maravilhosa Graça que me salvou sem que eu nunca merecesse e que ainda hoje perdoa esse lastimável pecador que sou.
Foi Deus quem me libertou da religião e do ativismo, me fez ver o que não via, me deu amor aonde eu somente julgava. Foi Deus quem me libertou e me chamou para viver essa liberdade abundantemente e me possibilitou falar dessa liberdade.
Obrigado Senhor, não há palavras para expressar a minha gratidão!

22 dezembro, 2010

O professor está sempre errado

Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
 
Não falta às aulas, é um "Caxias".
Precisa faltar, é "turista"
Conversa com outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Então é Natal


Um choro de bebê corta a noite escura. É o nascimento mais esperado da História da humanidade. Um menino nos nasceu. Não apenas a seus pais, mas a todos nós. Um Filho se nos deu, posto que já existia desde a eternidade. Foi gestado por nove meses no ventre de uma mulher virgem, mas era esperado e anunciado por milênios.

Era, como se cuidava, filho de Maria e de José. Mas seus pais sabiam a história inteira. A verdadeira versão é inacreditável aos céticos, simplista aos intelectuais, alienante aos filósofos, assustadora aos poderosos, descabida aos religiosos. Não é questão de ser Natal, é questão de ser Jesus.

21 dezembro, 2010

Vale a pena orar?

Jesus nos ensinou a pedir a vontade do Pai. Mt 6.10
O Espírito Santo intercede por nós, falando o que Deus quer ouvir. Rm 8.27
Deus só faz o que quer, mas, o que Deus quer é sempre o melhor. Rm 12.2

Entretanto, falar com quem só faz o que quer deixa pouco espaço para quem com ele fala. 
Parece só restar a frase atribuída a C.S. Lewis, no filme Terra das Sombras: “Não oro para que Deus faça a minha vontade, mas para que me adeque à vontade dele.”

É possível, portanto, concluir que não vale a pena orar.

Poesias para a Alma - Apocalipse


Por Evandro Santin

Espero pelo recomeço
com a mesma alegria
que esperaram
por minha chegada.

A morte vem namorando-me
há vários anos,
não admitindo ser traída com a vida,
ela já tem data de chegada,
porém, disse-me para viver cada dia
como se fosse o último.

O acúmulo dos dias em vida
estão sendo descontados
em fios de cabelos
que os anos vão derrubar
ou clarear com as dificuldades.

20 dezembro, 2010

Sonhos e utopias (im)possíveis

Morre mais um ano. Parecidíssimo com os demais, os meses desta década vieram marcados por tragédias que se misturaram com poucas alegrias. Rio de Janeiro e Haiti se misturaram às dores dos alagoanos. O sofrimento de tantos miseráveis clamou em alto e bom tom: a humanidade não pode esquecer-se de que o preço de um possível descontrole ambiental será altíssimo. O conflito iniciado pelo Ocidente, que tenta esvaziar a agenda fundamentalista muçulmana, parece não ter fim. Mais uma vez a história lembra que é mais fácil começar uma guerra que terminar.

Com a queda de alguns mitos da modernidade, o mundo padece de uma enxaqueca histórica. Não se acredita mais no progresso sem limite nem na agenda consumista do neoliberalismo. Sobrou uma ressaca, que imobiliza os ideais e as ações transformadoras da história; ressaca que alguns chamam de pós-modernidade. Se a alternativa da alienação não convém, parece que não há vigor para sonhar na reconstrução de outro mundo possível. Porém, sonhar é preciso. Nossos filhos e filhas não merecem herdar um mundo onde impera o desdém.

Perfeccionismo não é Excelência

Amigos, muitas pessoas tem orgulho de dizer que são perfeccionistas. Elas acham que esta é uma extraordinária qualidade. Batem no peito e assumem abertamente que são e que fazem questão de ser assim. É como se elas trouxessem ao pescoço uma placa com os dizeres: “Siga-me a faça como eu: é o único jeito de tornar o mundo melhor”. Vivem como se fossem o suprassumo da humanidade, o protótipo do ser humano ideal. São aqueles que se julgam os pais perfeitos, os pastores ideais, os crentes nota dez, os modelos de família mais desejáveis, os exemplos marcantes que farão a diferença na história.

Que tal um cafézinho?

Por Max Gehringer
Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente. Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante.

Há um brilho no ar, é Natal!

Por Luciano Gazola
Enfim é Natal! Época do ano em que se costuma dizer e ouvir: “Passou voando”, “Parece que foi ontem”. De fato, nessa roda viva da vida, mal conseguimos acompanhar o calendário. Mas enfim é Natal, há um brilho no ar, o ano termina e começa também. O Natal exerce os seus fascínios, trás suas esperanças e sentimentos pessoais profundos em cada um. Para mim, sempre foi uma época encantadora. Minha vida foi se construindo de Natal em Natal.

Como esquecer do Natal germânico na casa de dona Ana Gering Kunzel, minha avó materna? Dona Ana teve quatro filhas - uma delas a mais bonita, minha mãe - e na noite do dia 24, a Ceia da véspera era lá! Muita comida, e que comida; a bela árvore alemã; dona Ana sentada na cadeira de couro amarela coberta por um tapete de retalhos coloridos; e os netos, todos os oitos homens em volta.  No dia 25 era a vez da festa italiana  na casa da nona, dona Rosina Loi Gazola,  e a “gringaiada” toda reunida, muita comida, muito barulho, netos e netas. Não me lembro dos presentes, mas me lembro dos abraços, das apostas nas rodadas de canastra e outras coisas mais. A árvore estava lá, com uma diferença significativa, um belo presépio. O ilustre Aniversariante passava quase desapercebido dentro da manjedoura.

14 dezembro, 2010

Sofrimento humano, a causa.

Por Givaldo Mattos, gravado na Alia em Fátima do sul, em 12 de Dezembro de 2010, data da comemoração do aniversário da igreja.

Palavra especial, bem posta e embasada teologicamente.

Vale a pena o clic e o download também, especial para se ouvir no carro enquanto dirige ou ainda na sua biblioteca, quieto, ouvindo e degustando cada gota da palavra de Deus aqui exposta.



Givaldo Mattos é professor na Faculdade Teológica Batista de Dourados-MS, é professor na Unigran no curso de direito e é Mestre em Ciências da Religião.