30 novembro, 2009

Poesias para a Alma - Poucas Letras





Poucas Letras


Somamos vogais e consoantes
para anunciar aos quatro ventos
nossos sentimentos
poucas letras nos revelam
grandes significados
nem sempre avaliados.


Juntamos DUAS letras
e acreditamos ter a FÉ,
unimos TRÊS letras
e encontramos a PAZ,
agrupemos então QUATRO letras
e pensamos ter o AMOR.


Nunca teremos letras alguma
Se não tivermos DEUS no coração
e só assim teremos PAZ
em nossos Corações
para levar o AMOR ao próximo.




Evandro Santin

28 novembro, 2009

Pelo Resgate da Espiritualidade Gratuíta - Pr. José do Carmo da Silva (Zé do Egito)


Após dois mil anos, o cristianismo se encontra em crise, principalmente no Ocidente, e tal crise se manifesta visivelmente entre as Igrejas que são oriundas das herdeiras da Reforma Protestante do século XVI. Em muitas destas igrejas, principalmente as que se encontram na MÍDIA, podemos notar que os pontos da Reforma, Sola Scriptura - Somente as Escrituras. Solus Christus - Somente Cristo. Sola Gratia - Somente a Graça. Sola Fide - Somente pela Fé. Soli Deo Gloria - Somente a Glória de Deus, são amplamente desprezados. Dos pontos supracitados o perigo maior esta na distorção da Graça de Deus, pois a partir de sua reta compreensão a pessoa humana pode compreender as Escrituras, receber de Deus uma fé sadia por meio da leitura da Palavra e se relacionar com Cristo dando só a DEUS a glória.



A distorção da Graça, oriunda da deturpação da Palavra de Deus, tem gerado a riqueza de falsos pastores, e levando muitas pessoas a caírem em desgraça, espiritual, financeira e familiar. Sim, pois diante da mercantilização da fé, muitas pessoas na esperança de poderem receber algo de DEUS, sacrificam até o que não possuem, crendo que Deus ira honrá-la a partir de tal ato de fé. São muitas as pessoas que perderam bens, muitas esposas ou maridos que estão no vermelho, por sacrificarem o salário, a herança, o automóvel, às vezes até escondidos um do outro, e quando tais “sacrifícios” vieram à tona, o casamento entrou em crise, juntamente com a fé em Deus e a credibilidade no Evangelho.



Tais “sacrifícios” são ofertados não no altar do DEUS VIVO, mas sim nos altares da cobiça e vaidade, erigidos nos corações de muitas pessoas que havidas em ter, se tornam presas fáceis de falsos profetas, pois colocam seus corações nas bênçãos materiais e não no Doador delas, tornado se assim crentes materialistas, pois disse Jesus em Mateus 6.21: “Pois onde estiver o teu tesouro, ali também estará o teu coração”.



Para acabarem as "negociatas", "barganhas" e "sacrifícios" que deturpam a salvação pregada pelo verdadeiro Evangelho, precisamos voltar às fontes da espiritualidade clássica cristã, assim como Wesley fez em seus dias. É hora de queimarmos os livros de auto-ajuda falsamente intitulados "evangélicos” que prometem prosperidade e bebermos primeiramente da FONTE de todas as fontes, as ESCRITURAS SAGRADAS.



Para preencher o vácuo espiritual dos desencantados com as técnicas de enriquecer-se com coisas deste mundo, sugiro resgatarmos a espiritualidade desinteressada que brota de fontes de antigas literaturas cristãs tais como: Didaque o manual dos primeiros cristãos, “A imitação de Cristo” de Tomás Kémpis, “Experimentando as Profundezas de Jesus Cristo Através da Oração” de Madame Guyon, “Regras para um Viver e Morrer Santo” do Bispo Jeremy Taylor, “Noite escura da alma” de João da Cruz, “Aspirações da vida eterna” de Tereza D Ávila. Pessoas que cultivavam uma espiritualidade despojada, que adorava a Deus e não seu trono, que buscavam a renúncia e não o dinheiro, a reclusão e o anomimato e não a fama e o poder.



Creio que diante do estrago e vazio deixado nas almas de inúmeras pessoas decepcionadas com a falsa graça, derivada do “outro” evangelho pregado por falsos obreiros, precisamos ir além do denunciar seus arautos, devemos também oferecer remédios para a cura das doenças espirituais que nasceram da falsa compreensão da graça de Deus. E o principal remédio é a vivência de uma espiritualidade equilibrada, que brota da experiência com Deus e produz a santidade no coração e na vida do cristão.



Muitos dos misticos supracitados, principalmente Tomás Kempis e o Bispo Jeremy Taylor influenciaram muito a João Wesley no inicio de sua caminhada espiritual, obviamente que ele não abraçou acriticamente tudo o que tais místicos escreveram, mas, seguindo o conselho de Paulo, analisou todas as coisas retendo o que julgava bom. Nestes tempos de escassez espiritual, que falta bons referencias cristãos, defendo que devemos fazer o mesmo, voltarmos aos clássicos cristãos. Devemos reaprender com os primeiros cristãs a prática da oração contemplativa, a oração de submissão, baseada na espiritualidade de Jesus que diferentemente dos modernos cristãos deterministas orava dizendo: Pai, se quiserdes afastar de mim esta taça... No entanto, não se faça a minha vontade, mas a tua!.



Devemos buscar uma vida de total dependência e abandono nas mãos de Deus, crendo que Ele nos sustenta e basta, assim como diz Madame Guyon: "O abandono é uma questão de grande importância para o progresso; é a chave para a corte interior, de modo que aquele que sabe verdadeiramente se abandonar, rapidamente atinge a perfeição. Devemos, portanto, continuar firmes e imóveis, sem dar ouvidos à razão natural. Uma grande fé produz grande abandono; devemos confiar em Deus, "esperando contra toda esperança" (Rm 4,18).

Abandono é perder os cuidados egoístas, para que possamos estar todos ao dispor divino. Todos os cristãos são exortados ao abandono, pois é dito: "De fato, são os gentios que estão à procura de tudo isso: o vosso Pai celeste sabe que tendes necessidade de todas essas coisas." (Mt 6,32). "em todos os teus caminhos, reconhece-o, e ele endireitará as tuas veredas" (Pr 3,6). "Recomenda a Iahweh tuas obras, e teus projetos irão se realizar" (Pr 16,3). "Entrega teu caminho a Iahweh, confia nele, e ele agirá" (SI 37,5).

Portanto, o abandono deve ser tanto ao que diz respeito as coisas internas como externas; abandonar absolutamente todas as preocupações nas mãos de Deus, esquecendo de nós e lembrando somente Dele, por quem o coração permanecerá sempre desimpedido, livre e em paz."



Wesley viveu uma espiritualidade desapegada dos bens materiais, movido por ela, ele buscou os bens do alto e quanto aos bens terrenos (dinheiro )disse: "Ganhe o máximo que puder, poupe tudo que conseguir e dê tudo que for possível". Ele demonstrou desapego as coisas materiais, não buscava os bens desta vida, antes declarava: "Se não gastardes teu dinheiro fazendo o bem aos outros, tu gastarás em teu próprio dano", movido pelo amor aos perdidos dizia: “Temos um negócio neste mundo: salvar almas”.







Para os frustrados com a “teologia da prosperidade” que fizeram “sacrifícios”, instigados pela cobiça em seus corações, alimentada pelo “evangelho” do ter em detrimento do ser, vale estas palavras de Tomás Kempis: “Olha tu para os bens do céu, e verás que nada são os bens corporais, mas muito incertos e onerosos, pois nunca vive sem temor e cuidado quem os possui. Não consiste a felicidade do homem na abundância dos bens temporais; basta-lhe a mediania.” Estas palavras de Tomás Kempis, nada mais são do que o ecoar do que foi dito por Jesus Cristo em Mateus 6.19,21: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.



O Apostolo Paulo, para não ir além daquilo que estava escrito, mas buscando ser fiel aos ensinamentos daquele que o encontrou no caminho de Damasco, enfaticamente ensinou a seu discípulo Timóteo: “Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contente. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.” (1 Tm 1 de 7 a 11).



Outra coisa que precisa ser resgatada e pregada como antídoto ao veneno disseminado por falsas interpretações da graça de Deus, é o amor incondicional Dele para com o gênero humano. Deus nos ama, não por que sejamos bons, mas pelo fato de o amor ser sua essência, assim como diz João: Deus é amor. (I Jo 4.16). Pelo fato de o amor ser a essência de Deus, e devido a sua imutabilidade (Tiago 1.17), o amor Dele para conosco não aumenta nem diminui de acordo com nossos atos positivos ou negativos. A má compreensão desta verdade bíblica leva ao legalismo, a falsa santidade, a hipocrisia e a outras coisas tão comuns no meio cristão.



Certa vez recebi no meu gabinete um individuo que alegou ser ele o único na igreja que adorava a Deus em Espírito e em verdade. Quando perguntei a ele, o que lhe dava tanta certeza para fazer tal afirmação, ele respondeu-me: - “Pastor eu sou o único que não falto nos cultos, não falto na Escola Dominical, não falto no Estudo Bíblico e nem nas reuniões de orações! Repliquei: - “Pois é irmão, adorar a Deus em Espírito e em verdade, é exatamente o oposto do que você vem fazendo, é adorá-lo sem depender de “morar” na igreja, é ser livre para adorar a DEUS sem estar preso a estruturas, a este ou aquele lugar! É reconhecer-se pecador, é ter o mesmo sentimento de esvaziamento que houve em Cristo Jesus, a humildade!



A partir de então, passei a observar mais tal irmão, e notei que ele vivia olhando as falhas dos outros, sempre diminuindo a alguém e se exaltando, julgava-se o mais espiritual de toda a comunidade. Apesar de todos os esforços de minha parte, dos estudos a ele aplicados, das orações, dos aconselhamentos, o “santo irmão” passou a visitar outras igrejas onde dizia ter “fogo”, até que resolveu sair da igreja, alegando que não precisava de pastor, pois DEUS falava diretamente com ele a ponto de ter-lhe mostrado a Face. Saiu, mas não sem antes querer levar a igreja na justiça querendo direitos trabalhistas, depois de morar por quase quatro anos no pátio da igreja e ajudar a esposa dele nas faxinas aos sábados. Este é um dos extremos da má compreensão da Graça, por outro lado, há os que vivem uma vida de permissividade vivendo de forma dissoluta, apoiando-se na sua má interpretação da graça.



A má compreensão da graça provoca distúrbios na vida do individuo e da comunidade, tirando a paz e trazendo medos, fobia, manias estranhas, seus resultados ao invés de produzirem liberdade, humildade e equilíbrio, levam ao legalismo, fanatismo e a libertinagem. Precisamos pregar a graça de Deus manifesta em Cristo Jesus, mas acima de tudo precisamos tomar posse e viver as conseqüências dela advinda. Penso que uma pessoa que compreendeu ao menos um pouco da graça de DEUS, sabe que seu lugar não é no trono, mas sim aos pés da cruz de Cristo, prostrado clamando: Senhor por tua infinita graça perdoa todas as minhas faltas...



Brennan Manning, autor do clássico: O Evangelho Maltrapilho, é para mim dentre os cristãos contemporâneos alguém que conseguiu definir claramente estas palavras de Paulo em Efésios 2.8: "Com efeito, é pela graça que sois salvos por meio da fé; e isso não depende de vós, é dom de DEUS. Isto não vem das obras, para que ninguém se orgulhe". Clic neste link: http://brasilmetodista.ning.com/video/voce-cre-que-ele-te-ama assista o vídeo de Brennan Mnning, deixe o Espírito Santo convencê-lo/la do amor de DEUS e viva em paz consigo mesmo na total dependência da GRAÇA.

26 novembro, 2009

As portas do Inferno não prevalecerão


Jesus disse pro Pedro e o Mateus registrou que as portas do Inferno não irão prevalecer contra a igreja do Senhor.


Quando leio tal texto tão confuso paro o catolicismo que originou papas e alguns deles abriram as portas de tal modo que o inferno encarnou na igreja, sim a igreja ficou possessa, fico me perguntado o que Jesus queria que o Pedro fizesse com tão grande revelação.


Era isso uma palavra profética ? Era uma constatação ? Ou era uma afirmação ? Olho para a igreja hoje e vejo-a enfeitiçada pelo Reino das Trevas. Algumas viraram verdadeiras filias do Inferno. Oferecem exatamente o que o Diabo ofereceu pra Jesus no deserto. Caminhos curtos, fardos leves, atalhos, tudo isso na forma de prosperidade, saúde plena, semideuses , “cabeça em vez de cauda” e ai vai, os diabos de plantão são ungidos e ninguém pode tocá-los, tem jatinhos, carros importados, relógios rolex e ternos italianos.


Jesus será que algo deu errado?


Sei lá Senhor, mas parece que as portas do inferno estão prevalecendo. Então não era uma profecia, nem uma constatação e nem tão pouco uma afirmação. Para mim, e creio que para o Pedro também, mesmo que só depois do galo cantar, tal palavra era um convite e um convite com motivação. Jesus estava dizendo para o Pedro, vai, ide, não fique, ataque o inferno por que vou fazer um reino sobre todo reino. Mas não com a espada cortando orelhas por ai. Vá dando a face, orando pelos inimigos, vá sendo perseguido e aí serás perfeito e prevalecerá.


Pensando nisso, batalha espiritual só faz sentido se sairmos ao ataque. O que Jesus disse e disse muitas vezes é: podem ir, as portas do inferno não irão prevalecer sobre a igreja. Mas nem toda igreja é igreja de verdade e sobre essas que possessas estão, as portas do inferno infernizarão!




Pr. Luciano Gazola

24 novembro, 2009

A igreja que eu quero ser


Eu quero ser uma igreja diferente. 


A igreja que eu quero ser não tem hora de culto, o culto nem é uma cerimônia. 
A igreja que eu quero ser cultua em todo tempo porque cultua com a vida, vivendo.




A igreja que eu quero ser não é de parede e teto, ela é feita por mim e por você. 
É feita de gente, e gente imperfeita. 
Gente que erra, gente que falha, gente que tropeça. 
É feita de gente que ama e que ama ser amado. 
Gente que sorri mas que também chora.
Gente que sofre com as mazelas do mundo. 


A igreja que eu quero ser é uma igreja que se importa com a fome, com o sofrimento.
A igreja que eu quero ser sente a fome do faminto, sente a sede do sedento, sente o frio do desabrigado, sente a dor do doente.


A igreja que eu quero ser mostra o caminho da salvação, mas não tem os direitos da via nem cobra o pedágio da ponte.
A igreja que eu quero ser ilumina a estrada como um farol, para que todos possam passar pela ponte, e a ponte é Jesus.


A igreja que eu quero ser não tem nome, não tem placa nem mesmo uma sede. 
Ela está em mim e está em você. 
Quem a governa é Deus e o seu credo não está decorado. 
A base dessa igreja é o amor, o amor não fingido.


Nessa igreja não tem banco, nem mesmo liturgia. 
Nessa igreja você não precisa baixar a cabeça pra falar com Deus.
Ali você deve ficar de olhos bem abertos ao ouvir a voz de Deus, pois ele te manda olhar para o lado, te manda ver o teu irmão.
Nessa igreja pouco importa a duração do culto, pois o culto dura o tempo todo. 
Importa mesmo é que você seja essa igreja. 


Você não precisa de roupa certa para vir nessa igreja.
Não importa o que você tem pintado na sua pele, nem mesmo importa a sua pele. 
Nessa igreja todos somos igreja. 
Também não há cargos ou obrigações nessa igreja, você não é obrigado a nada. 


Eu quero ser essa igreja, eu estou tentando...




Duda.

O valor de uma amizade





Sempre defendi a ideia de que pessoas que não tem amigos mostram alguma patologia. 


Mas também não posso ignorar o fato de que vivemos em um mundo onde os relacionamentos estão falidos e superficiais. À medida que a vida vai ficando mais séria ela também exige de nós amigos mais sérios. Lembro-me com certa nostalgia do tempo em que amigo pra mim significava gostar de jogar bola, torcer para o grêmio e saber guardar segredos... Ainda sinto o cheiro da chuva nas tardes regadas a pipoca e uma boa partida de futebol de botão lá num bairro de COHAB no Rio Grande do Sul. Mas hoje a vida é mais séria. Meu melhor amigo não gosta de futebol, faz de conta que gosta, mas não gosta não, pô conheci o cara era flamenguista, de um tempo para cá virou santista e duvido, duvido mesmo que já tenha jogado futebol de botão. Mas é um grande amigo. O mundo perece por um monte de coisas, perece por que ele jaz no diabo, jaz no homem, jaz no egoísmo e por tudo isso o mundo perece por que jaz na falta de relacionamentos. As pessoas já não sabem mais construir relacionamentos, amizades. Sim por que um amigo não se faz num olhar, um amigo se faz com tempo. A boa notícia era para fazer amigos, mas nem sempre é assim com a potestade da religião até a boa nova faz inimigos. Duda não sei você mano, mas eu vou tentar de todo jeito não usar esses espaço para servir a religião, vou tentar mano! Olhe em sua volta e verá que o mundo jaz também por falta de amigos, para se ter um amigo é preciso esvaziar-se de si mesmo quase sempre e quando não se consegue é preciso que o seu amigo esvazie-se dele mesmo para que tudo continue sendo... Você cara. Você apesar de colorado e de 6 anos mais novo do que eu é um amigo, não vejo a hora de você voltar aqui no MS passar calor e desta vez prometo vou largar tudo mano e vamos tomar aquele tereré regado a teologia, coisas da vida, família, amor ... Mas vê se deixa a “Abigail” em casa trás só a Dany.




Luciano Gazola




*** "Abigail" não é uma segunda esposa, é o nome carinhoso com que meu irmão resolveu chamar a nina, nossa beagle. Duda.

20 novembro, 2009

Deus quer saber até onde você vai - Pr Luciano Gazola

Deus provou Jesus para saber até onde Jesus iria, e Ele quer saber até onde você vai, escute essa mensagem que compatilhamos contigo.
Você pode fazer download da mensagem
aqui ou ouvir diretamente no blog

A propósito do 20 de Novembro - Pr José do Carmo





O Vinte de Novembro que neste ano cai numa sexta-feira,

já foi transformado em feriado em onze estados e será comemorado em 217 cidades. A data é feriado estadual em grandes capitais tais como São Paulo e Rio de Janeiro. Porém, para muitas pessoas, o dia, além de proporcionar uma oportunidade de ir pescar no feriado prolongado não traz importância alguma, e por isso “passará em branco”. Muitas destas pessoas desconhecem a história real e a pessoa por trás da data. Para que isto mude é preciso que o Vinte de Novembro seja “DENEGRIDO”, ou seja, se torne negro, por meio de uma maior divulgação e conscientização do povo, principalmente do próprio povo negro, que desconhece sua história, seus ícones, suas raízes.


Na realidade, se existe um país fora do continente africano, para quem o Vinte de Novembro deveria ser importante, este país é o Brasil. Sim, o povo brasileiro deveria conhecer desde cedo à história por trás desta data. Deveria conhecer a pessoa por trás desta data, assim como conhece a pessoa e a história por trás de datas como Vinte um e Vinte dois de Abril, sete de setembro e outras datas que fulguram no calendário cívico nacional. Teorizo que os brasileiros saibam mais sobre o Halloween, (dia das bruxas) comemorado no 31 de outubro, do que sobre o 20 de Novembro. E olha que o Halloween é de origem inglesa.

O Senhor me acolherá - por Eduardo Gazola
















Estava ouvindo uma música que me fez refletir e chorar.



A música é “O sonho de toda criança” da Comunidade de Nilópolis, linda música, verdadeira e profunda.

Lembrei-me de minha infância quando meu pai me ensinou, com atitudes, o que é ser um verdadeiro cristão, quando toda vez que alguém batia a nossa porta ao meio-dia pedindo um prato de comida, meu pai dava-lhe de comer e também lhe dava um copo de suco. Eu mesmo levava o prato para todos aqueles que iam buscar socorro em nossa casa. Por vezes eram famílias inteiras que pelas malesas do mundo não tinham com o que matar a sua fome e pediam socorro a um estranho. Em nossa casa sempre fazíamos o suficiente para a nossa família comer sem sobrar, depois das primeiras vezes, que vieram pedir socorro, passamos a fazer mais comida para socorrer também a esses que não tinham como se fartar.

Incrível como pregar o socorro hoje em dia está fora de moda.

Só se fala em benção, “Quem não quer ser abençoado?” Essa é a frase mais freqüente em nossas igrejas. Certa feita ouvi um sábio dizer:

- Deus nos fez sal da Terra, os homens nos colocaram em um saleiro!

Ele tinha razão. Quão difícil é viver o evangelho do Reino num mundo aonde só se ouve o que agrada aos ouvidos.

Num culto recente, em uma igreja aonde juntei-me aos irmãos para cultuar à Deus, pude mais uma vez comprovar a teoria de que pouco importa o conteúdo da palavra pregada, importa algumas palavras-chave e a entonação do pregador, mesmo que ele não diga nada, se ele gritar e dar um glória! O povo grita e vibra, bate palmas e usa os jargões já famosos e conhecidos.

O evangelho anda preso em saleiros, sem dar gosto ao mundo, sem acrescentar-lhe o sabor de Cristo. O evangelho é muito pregado, pouco vivido. O mundo precisa experimentar o evangelho na vida dos cristãos e não mais em suas bocas.

As igrejas hoje dão mais ênfase em como administrar sua vida financeira e menos em alcançar o próximo, em socorrer os feridos, de corpo e de espírito também. É claro que não falo de todas, mas terrivelmente falo da maioria. Cada dia mais preocupados em resolver seus problemas, seu próprio nariz e menos do próximo, do aflito, do necessitado. Cada um no seu quadrado, diz o popular.

Resta ao aflito clamar: “Aba Pai, o Senhor me acolherá!”.

E a nós, povo de Deus, ser o braço de Deus acolhendo ao que clama.



Em Cristo,
Duda.


Chegamos... e para edificar


A Palavra concretiza o pensamento, corporiza a idéia, translada a natureza, compendia a vida o universo com sua profundidade oceânica. Por isso Deus afirmou pela boca do profeta Oséias: “Meu povo perece por que lhe falta conhecimento”. Conhecimento? Sim, conhecimento de Deus, a maior opulência que alguém pode ter. O Reflexão veio para edificar de forma varonil o povo de Deus. Sabemos do desafio, mas cremos que a Palavra de Deus oferece de forma transparente o conhecimento do Senhor, conhecimento que translada a Palavra, que nos leva à experiência e que transforma a vida em todos os seus aspectos.

O nosso REFLEXÃO vem com a missão de avaliar, criticar, construir, pensar, reformar e transformar, permitindo e divulgando um cristianismo de forma diáfana, com qualidade de vida. Partimos do principio de que o Evangelho não é uma religião, mas sim algo personificado em Jesus, com o poder de instruir, construir, vencer e convencer, para que homens cumpram a missão de afamar a Deus na pessoa de Jesus. Quão admiráveis são os prodígios da Palavra. Palavra que não pode faltar na vida do verdadeiro cristão.

Temos o desejo e o sonho de ser uma referencia rutilante da mensagem do Senhor. A mensagem viva, contextualizada. Livre de preconceitos, fora do gesso das teologias, mas séria, não nova, nem tão pouco única, mas verdadeira. Assim pretende ser o nosso REFLEXÃO e para isso desejamos contar com ajuda de muita gente boa de Deus, cuja vida presta-se a servir ao Evangelho nestes dias. Com a índole dos profetas, queremos denunciar e edificar com muito temor o povo de Deus. O povo de Deus, não as denominações. O REFLEXÃO não é Luterano, Batista, Pentecostal, Católico ou Presbiteriano. Desejamos apenas ser florente em meio a tantas “feiruas” e distorções ditas cristãs.

Com muito temor e paixão é que colocamos em suas mãos o primeiro de muitos, a realização de um sonho e a certeza de acrescentar em meio ao povo de Deus. Com justiça e em busca dela, com humildade e sem a prepotência de pensar tudo saber, o REFLEXÃO veio para edificar. Edificar o povo Daquele que merece toda honra e toda gloria, sempre a Ele e somente a Ele.

Pastor Luciano Gazola